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domingo, 8 de dezembro de 2013

Betão destaca postura defensiva do time e elogia Sena: 'Diferenciado!'

Contra o Uberlândia, o técnico Betão conquistou sua segunda vitória seguida no comando do Palmeiras/Meltex, num jogo disputado do início ao fim. A defesa palmeirense, no entanto, e o pivô Wesley Sena, treinado pelo comandante no time sub-17 do Verdão neste ano, foram determinantes para o resultado de 68 x 64.

Para Betão, o sistema defensivo da equipe anulou as principais ações do time adversário e fez o Uberlândia pontuar bem menos na partida.

“A defesa do nosso time foi constante. Nos dois tempos, Uberlândia fez 32 pontos e conseguimos, então, baixar o poderio ofensivo do adversário. Os jogadores entenderam que, se chegarmos ao fim do jogo em condições de vitória contra todos os times, será um jogo de xadrez, buscando o movimento certo, a atitude certa, para determinar quem ganha e quem perde”, afirmou.

O treinador palmeirense fez questão de falar sobre a importância de Wesley Sena no time, já que o jovem talento revelado pela base do clube foi muito bem contra Franca e Uberlândia.

“Fiz muita cobrança em cima do Wesley pela postura dele no sub-17, mas falei que ele deveria mudar de postura e entender que seria importante treinar com mais personalidade e ainda mais forte. Quando assumi o adulto, tive uma conversa séria com ele. É um garoto promissor, que tem vários times atrás, mas ele disse que o interesse é ficar no Palmeiras e isso é importante. Ele entendeu o que pode melhorar, mudou a cabeça, e foi essencial nos dois jogos, contra Franca e Uberlândia. É um jogador diferenciado no time e com pouca idade, então, ainda vai evoluir demais”, apontou.

O Palmeiras/Meltex volta a jogar pelo NBB 6 às 19h30 da próxima quinta-feira (12), contra o Universo/Goiânia, no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia.  

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Historia do Uniforme do Palmeiras

Uniformes

Evolução dos uniformes do Palestra ao Palmeiras
Muitos dizem que na primeira partida da vida do clube, quando o Palestra Itália venceu o Savóia de Votorantim por 2 a 0, conquistando a taça Savóia em 24 de janeiro de 1915, nossos jogadores teriam vestido camisas azuis. O fato, porém, não é verdadeiro. À época da fundação do Palestra Itália já se estabelecera que as cores seriam verde, branco e vermelho, em alusão à bandeira da Itália. Na partida inaugural, o Palestra Itália vestiu camisa verde com punhos e golas brancas. Do lado esquerdo do peito, as letras “P” e “I” apareciam bordadas em branco e sobrepostas uma na outra. Os calções brancos e meias verdes, com uma faixa branca e outra vermelha, compunham os trajes dos futebolistas palestrinos naqueles anos.
Primeiro Uniforme
1916
Em 1916, por conta da estreia do Palestra Itália no Campeonato Paulista, adotou-se um novo modelo de uniforme. As camisas permaneceram na cor verde, porém ganharam uma grande faixa central branca. Do lado esquerdo, o símbolo escolhido foi a Cruz de Savóia, que representava a Casa Real Italiana, em substituição as letras “P” e “I”. As golas e punhos permaneceram na cor branca, bem como o calção. As meias também não sofreram quaisquer alterações.


1917
Em 1917 houve nova mudança no escudo da camisa. A Cruz de Savóia dava lugar às letras “P” e “I”. Bordadas na cor verde, eram orladas por um triângulo em tom idêntico. As demais peças do vestuário dos atletas não sofreram quaisquer alterações.

1918
Em 1918, a camisa passou a ser verde, com os punhos e golas brancas. O distintivo foi mudado novamente. Seu formato passou a ser um círculo, orlado de vermelho. No centro, ao alto, um círculo menor, branco. Dentro dele o antigo triângulo, em verde, com as letras "P" e "I" entrecortando-se em branco.

Foi assim até 1942, quando, após a mudança de nome para Palestra de São Paulo, e depois para Palmeiras, desapareceu o vermelho, ficando apenas o verde e o branco, com a letra "P" no centro, indicando a inicial do nome do clube.
Réplica do uniforme usado no título Mundial de 1951

1954
Eventualmente, o Palestra Itália utilizou-se de outros modelos de uniforme que fogem dos padrões tradicionais estabelecidos como oficiais. Como exemplo, em 1929 e 1931, diante do Ferencvaros, da Hungria, e em 1954, diante do Corinthians, quando o time vestiu-se, aí sim, com camisas azuis.
 

1959
Em 1959 o distintivo da camisa do Palmeiras sofreu nova alteração. O tradicional “P” dava lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais.
1993
Em 1993, novas transformações, que marcaram o início da co-gestão com a Parmalat: a camisa verde, em tom mais claro que as anteriores, ganha faixas verticais brancas.
1997
No ano de 1997 as listras brancas deixam de existir no uniforme oficial, voltando a ser todo verde.

2000
Outro caso similar aconteceu em 2000, quando a equipe do Palmeiras utilizou um modelo de camisa com várias tonalidades da cor verde em degradê.

2006
Em 2002 e 2006 o Palmeiras utilizou também uma camisa comemorativa na cor prateada.

2007
A partir de 2007, uma camisa na cor verde-limão foi utilizada como a terceira camisa do Verdão.

2009
Em 2009, o Palmeiras passou a ter um novo terceiro uniforme, o azul. No peito, o escudo é o brasão oficial da família Real italiana, a Cruz de Savóia, o primeiro símbolo do clube em todos os tempos. Já a cor azul da camisa é uma homenagem à origem italiana do Palmeiras, antigo Palestra Itália.

2010
Em 2010, o Palmeiras continuou com o primeiro uniforme verde, seguido do verde-limão e a terceira camisa passou a ser listrada em tons de verde

2011
Em 2011, o Palmeiras manteve o primeiro uniforme no tom verde escuro, mas com o distintivo usado no ano de 1951. O segundo uniforme passou a ser branco com faixar na altura do peito que remetem às cores do Palmeiras. O terceiro uniforme foi uma homenagem ao time de 1993, com listras brancas verticais.

CURIOSIDADES HISTÓRICAS

Desempenho do time no Palestra Itália:
Partidas: 1570
Vitórias: 1063 (67,8%)
Empates: 318 (20,2%)
Vitórias adversárias: 189 (12%)
Gols marcados: 3695 (média de 2,3 por jogo)
Gols sofridos: 1485 (média de 0,94)

Principais títulos conquistados:
Copa Libertadores da América: 1999
Copa Mercosul: 1998
Torneio Rio-São Paulo: 1933
Campeonato Paulista: 1920, 1926, 1933, 1936, 1976 e 2008
Campeonato Paulista Extra: 1926 e 1938

Quem mais jogou:
Marcos (1996 a 2011) - 211 partidas

Quem mais fez gols:
Heitor (1916 a 1931) - 173 gols em 172 partidas

Recorde mundial de invencibilidade:
68 jogos entre 1986 a 1990

PARTIDAS HISTÓRICAS


Primeiro jogo no Parque Antarctica:
Palestra Itália 5 x 1 Internacional
21 de abril de 1917
Árbitro: Nestor Pedroso de Carvalho
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Severino, Martinelli.
Gols: Caetano e Heitor (4).

Primeiro jogo como proprietário:
Palestra Itália 7 x 0 Mackenzie
16 de maio de 1920
Árbitro: Manuel Domingues Corrêa
Palestra Itália: Primo, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Imparato II.
Gols: Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.

Maior Goleada:
Palestra Itália 11 x 0 Internacional
8 de agosto de 1920
Árbitro: Odilon Penteado do Amaral
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Pedretti, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Martinelli.
Gols: Ministro (2), Imparato, Caetano, Martinelli e Heitor Marcelino (6 - recorde)

Primeiro jogo noturno:
Palestra Itália 3 x 3 Juventus
24 de maio de 1930
Árbitro: Thomaz Cicarelli
Palestra Itália: Nascimento, Loschiavo, Nigro, Gino, Goliardo, Serafini, Ministrinho, Carrone, Heitor, Lara, Osses. - Técnico: Eugenio Medgyesy "Marinetti"
Gols: Lara, Carrrone e Heitor

Inauguração Oficial do Estádio Palestra Itália:
Palestra Itália 6 x 0 Bangu
13 de agosto de 1933
Árbitro: Haroldo Dias da Mota
Palestra Itália: Nascimento, Carnera, Junqueira, Tunga, Dula (Zico), Tuffy, Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara, Armandinho - Técnico: Humberto Cabelli
Gols: Gabardo, Avelino, primeiro tempo; Avelino, Romeu Pellicciari, Gabardo, Romeu Pellicciari, segundo tempo.

Último Jogo com alambrados (fecha para reformas):
Palmeiras 7 x 0 Internacional de Limeira
21 de abril de 1962
Árbitro: João Etzel
Palmeiras: Rosan, Jorje, Sebastião, Mané, Flávio (Giovani), Jurandir, Gildo, Américo, Zeola (Goiano), Ademir da Guia, Américo II.
Gols: Américo, primeiro tempo; Américo (2), Gildo (3), Giovani.

Primeiro jogo no Jardim Suspenso (pós-reformas):
Palmeiras 2 x 0 Esportiva de Guaratinguetá
7 de setembro de 1964
Árbitro: Teodoro Niti
Público: 31.899 pagantes
Palmeiras: Valdir, Caetano, Djalma Dias, Valdemar Carabina, Ferrari, Dudu, Tupãzinho, Gildo, Ademar, Picolé, Rinaldo.
Gols: Ademar, Rinaldo, primeiro tempo.

Recorde de Público:
Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba
18 de agosto de 1976 - a partida decidiu o Campeonato Paulista
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Público: 40.283 pagantes
Palmeiras: Leão, Valdir, Samuel, Arouca, Ricardo, Pires, Ademir da Guia, Edu, Jorge Mendonça, Toninho, Nei.
Gol: Jorge Mendonça, primeiro tempo.

Milésima Vitória:
Palmeiras 2 x 0 Grêmio
6 de outubro de 2007
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Público: 22.667 pagantes
Renda: R$ 428.170,00
Palmeiras: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, David, Dininho (Gustavo) e Valmir; Wendel, Makelele, Valdívia e Caio; Luiz Henrique (Deyvid) e Rodrigão (William) - Técnico: Caio Júnior
Gols: Caio e Rodrigão, 12min e 22min do primeiro tempo

Jogo de Despedida (fecha para reformas):
Palmeiras 0 x 2 Boca Juniors
9 de julho de 2010
Árbitro: Cléber Wellington Abade
Público: 17.786 pagantes
Renda: R$ 1.214.512,00
Palmeiras: Bruno (Deola); Vitor, Maurício Ramos (Léo), Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Márcio Araújo (Vinícius), Cleiton Xavier e Lincoln (Marcos Assunção); Ewerthon (Tadeu) e Kleber – Técnico: Flávio Murtosa
Gols: Boca Juniors: Viatri e Muñoz, 19min e 37min do primeiro tempo

Estádio do Palmeiras

Estádio Palestra Itália

A história do estádio Palestra Itália remonta à virada do século 19 para o século 20 e envolve uma das mais tradicionais empresas brasileiras da época, a Companhia Antarctica Paulista. Pensando no lazer de seus funcionários, a empresa criou o Parque da Antarctica, um espaço de 300 mil metros quadrados que abrangia uma vasta área verde, com lago, parque infantil, restaurantes, choperia, local para bailes, reuniões e áreas para a prática esportiva (incluindo pistas de atletismo, quadra de tênis e um dos primeiros campos de futebol da cidade). Em pouco tempo, o parque passou a ser uma referência não só para a prática do futebol, mas também para diversas atividades ao ar livre, como corridas de automóveis, lutas de boxe, etc.

Com a crescente paixão pelo futebol, esporte que já tinha adeptos em grande número não só em São Paulo, mas também no Brasil, o espaço passou a ser muito requisitado para esta prática esportiva. A empresa, então, passou a alugar o campo de futebol lá existente para clubes nos primeiros anos do século 20. O Germânia, clube de origem alemã, passou então a ser o mandante do campo.
Exatamente no dia 3 de maio de 1902, o Mackenzie College venceu o Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) no Parque Antarctica, por 2 a 1, dando início ao primeiro campeonato oficial de futebol do Brasil, o Paulista. Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Germânia diminui suas atividades sociais e repassou seu contrato de locação para o América F.C. (já extinto), clube este que foi fundado por Belfort Duarte. Por sua vez, com dificuldades econômicas, o América passou a sublocar o espaço para outras equipes. Foi assim que, exatamente no ano de 1917, o Palestra Itália passou a mandar seus jogos no Parque Antarctica. O contrato de então previa que o América utilizasse a estrutura nas terças, quintas, sábados e domingos, enquanto o Palestra Itália usaria o local nos mesmos dias, porém na parte da tarde, para treinos e partidas oficiais.
Em 1920, contando com o apoio da Companhia Matarazzo, o Palestra Itália efetuou a compra do campo de futebol e de grande parte do terreno do Parque Antarctica pelo valor total de 500 contos de réis, uma verdadeira fortuna à época. As condições de pagamento também não eram muito favoráveis: metade a vista, outra metade em duas prestações anuais de 125 contos de réis. Era uma aposta ousada, mas que foi aceita de pronto pelo presidente Menotti Falchi. Exatamente no dia 27 de abril de 1920, o contrato entre as partes foi firmado.
Na escritura de compra, as condições de favorecimento aos empregados e ao comércio dos produtos Antarctica eram explícitas. A exclusividade duraria 99 anos: desde a fundação do Parque, 1904, até 2003, só produtos daquela fábrica poderiam ser vendidos. Na primeira partida como legítimo proprietário do estádio, no dia 16 de maio de 1920, o Palestra Itália aplicou uma sonora goleada sobre o Mackenzie, por 7 a 0, gols de Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.
O Palestra Itália conseguiu, com dificuldades, pagar as duas primeiras parcelas do pagamento, porém não conseguiu arcar com a última delas. A solução foi vender uma parte do terreno para o conde Francisco Matarazzo, que pagou a soma de 187 contos de réis. Aos poucos, o clube passou a investir em grandes reformas no local, incluindo a construção da arquibancada geral, ainda de madeira, e da tribuna social (reservada aos associados do clube). Em 13 de agosto de 1933, o Palestra Itália vencia o Bangu, por 6 a 0, pelo Torneio Rio-São Paulo, marcando a inauguração do “Stadium Palestra Itália”.
Já com arquibancadas de concreto, tratava-se do maior, mais moderno e imponente estádio do país na época. Neste mesmo período, a sede social do clube foi transferida do centro da cidade para o entorno do estádio. No final da década de 1950, foi iniciada uma nova e profunda reforma, onde a arquibancada foi totalmente reconstruída e passou a ter mais do que o dobro da capacidade anterior. O campo foi suspenso – daí surge o nome de “Jardim Suspenso” – e foram construídos vestiários no sub-solo. A reinauguração aconteceu no dia 7 de setembro de 1964, com o jogo Palmeiras x Guaratinguetá, pelo Campeonato Paulista.
A partir da década de 1990, o Palmeiras fez diversas obras de melhorias, para aumentar o conforto dos torcedores e começar a formalizar, aos poucos, o grande sonho de gerações de palestrinos e palmeirenses: a construção de uma nova Arena, que será em breve um dos estádios mais modernos das Américas. No velho, e sempre novo, Palestra Itália foram decididos Campeonatos Paulistas, Brasileiro de Seleções, Mercosul e a Libertadores de 1999. Foi no local também que a seleção brasileira exibiu-se pela primeira vez na cidade de São Paulo e obteve sua primeira conquista da Copa Rocca, em cima da Argentina.
Além disso, as velhas chaminés que ainda existem no outro lado da Avenida Francisco Matarazzo já presenciaram outros feitos memoráveis, como o Palestra vencer o Corinthians por 8x0 e o Palmeiras golear o Boca Juniors por 6x1, entre tantos outros. Boca Juniors, inclusive, que foi convidado a participar do jogo de despedida do antigo estádio Palestra Itália, no dia 9 de julho de 2010. Após esse jogo, o estádio foi fechado para o início das obras do Allianz Parque. 

Hino do Palmeiras

Hino

Letra e música de Antônio Sergi
Para ouvir o Hino do Verdão,
Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda
E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão
Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra (2x)
Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra

99 ANOS - Meu orgulho, minha vida

No dia 26 de agosto de 1914 nascia o Palestra Italia. Esta caminhada, do Palestra ao Palmeiras, foi feita em meio a muitas dificuldades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas.
Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai. O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas.
Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil. De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores... E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0.
Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”. História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado. Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.

Palmeiras já enfrentou 10 seleções que virão ao Brasil em 2014

Os oito grupos da Copa do Mundo 2014, no Brasil, serão sorteados nesta sexta-feira (6), na Costa do Sauípe (BA). Das 32 seleções classificadas para o torneio, o Palmeiras já enfrentou 10 delas durante sua quase centenária história, além de ter representado a própria Seleção Brasileira em 1965, diante do Uruguai.
Argélia: 1 jogo, 1 vitória
Palmeiras 4x2 Argélia, Copa Kirin, disputada no Japão, em 1985
Argentina: 4 jogos, 1 vitória, 2 empates, 1 derrota
Argentina 3x1 Palestra Itália, Amistoso em 1925 
Argentina 0x0 Palestra Itália, Amistoso em 1925 
Argentina 1x1 Palmeiras, Amistoso em 1973 
Palmeiras 2x1 Argentina, Amistoso em 1975*

*Esse duelo aconteceu no estádio Serra Dourada, em Goiânia, e o Verdão venceu com gols de Ronaldo e Nei. O time do técnico Osvaldo Brandão atuou com Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Édson; Dudu (Jair Gonçalves) e Ademir da Guia; Edu, Leivinha (Zé Mário), Ronaldo e Nei.
Chile: 2 jogos, 1 empate, 1 derrota 
Palmeiras 1x1 Chile, Amistoso em 1959 
Chile 2x1 Palmeiras, Amistoso em 1981 
Colômbia: 1 jogo, 1 derrota
Colômbia 3x0 Palmeiras, Amistoso em 1994*
*O Palmeiras foi derrotado para a Colômbia, por 3x0, atuando no Hernan Ramirez, em Bogotá, em 1994. Esse foi o último confronto do Verdão contra uma seleção. A equipe jogou com Gato Fernández; Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Amaral, Edílson e Jean Carlo; Maurílio (Tonhão) e Evair .
Coréia do Sul: 1 jogo, 1 vitória 
Coréia do Sul 0x1 Palmeiras, Copa Kirin, disputada no Japão, em 1978.
Gana: 1 jogo, 1 vitória 
Palmeiras 3x1 Gana, Amistoso em 1969 
Japão: 7 jogos, 6 vitórias, 1 derrota 
Japão 0x2 Palmeiras, Amistoso em 1967 
Japão 2x1 Palmeiras, Amistoso em 1967 
Japão 0x2 Palmeiras, Torneio Brasil-Japão, disputado no Japão, em 1967
Palmeiras 1x0 Japão, Amistoso em 1967
Japão 1x2 Palmeiras, Copa Kirin, disputada no Japão, em 1986
Palmeiras 1x0 Japão, Amistoso em 1989
Palmeiras 1x0 Japão, Amistoso em 1989 
México: 2 jogos, 1 vitória, 1 derrota
México 2x3 Palmeiras, Amistoso em 1952
Palmeiras 0x2 México, Amistoso em 1984 
Nigéria: 1 jogo, 1 vitória
Nigéria 2x3 Palmeiras, Amistoso em 1969*
*Essa foi a única vez que o time profissional do Palmeiras esteve no continente africano. Sob o comando de Rubens Minelli, a equipe realizou sete amistosos nos países de Congo, Gana e Nigéria. Contra os nigerianos, o Verdão atuou com Chicão; Eurico, Baldochi, Minuca e Dé; Dudu e Ademir da Guia; Copeu, Jaime, Cardoso e Serginho. Os gols foram de Cardoso (2) e Serginho.
Uruguai: 3 jogos, 1 vitória, 2 derrotas 
Uruguai 3x2 Palmeiras, Amistoso em 1925 
Uruguai 1x0 Palmeiras, Amistoso em 1925 
Palmeiras 3x0 Uruguai, Inauguração do Estádio do Mineirão em 1965*
*Esse foi um dos jogos mais importantes da história do Palmeiras. A equipe foi convidada pela CBD (hoje CBF) para representar a seleção brasileira na inauguração do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Com a camisa do Brasil, o Verdão venceu por 3x0, gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano. O time do técnico argentino Filpo Nuñes jogou com Valdir Joaquim de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia, Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Rinaldo e (Dario).

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Palmeiras inaugura lojas oficiais

Escudo - Sociedade Esportiva Palmeiras
O Palmeiras abrirá, na próxima semana, mais três lojas oficiais da rede Academia Store. Em parceria com a Meltex Franchising, as unidades serão inauguradas no Shopping União, em Osasco, no Shopping São Bernardo Plaza, em São Bernardo, e no Shopping Penha, em São Paulo, sendo que os eventos contarão com nomes de peso da história palmeirense.

A Academia Store do Shopping União estará aberta ao público a partir desta quinta-feira (05), e receberá, no dia 09, a partir das 18h, os ex-jogadores Leivinha e César Maluco. Já a inauguração da franquia em São Bernardo, nesta sexta-feira (06), contará com a presença de Evair a partir das 18h – neste dia, quem consumir mais de R$ 250,00 no estabelecimento ganhará uma caricatura ao lado do ídolo. No Shopping Penha, a loja abrirá no sábado (07), às 10h.
O ex-atacante Evair, que já esteve em outros eventos da rede, falou sobre a sua boa relação com os torcedores do Verdão. "É ótimo ver que eles se orgulham de tudo o que eu já fiz pelo clube. Será um prazer me encontrar com eles lá", comentou.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Palmeiras termina ano com aproveitamento de 62% e 113 gols marcados


Após 68 jogos, o Verdão atingiu o melhor ataque em quatro anos – foram 113 gols e uma média de 1,66 tento/partida, superando as temporadas de 2012, 2011 e 2010. Ao todo, o elenco alviverde marcou 35 vezes no Campeonato Paulista, seis vezes na Copa Libertadores da América, uma vez na Copa do Brasil e 71 vezes na Série B. O aproveitamento alcançou a casa dos 62%, superior aos últimos dois anos – 47% em 2012 e 56% em 2011.

Em 2012, as quartas de final do Campeonato Paulista, o título da Copa do Brasil, as oitavas da Copa Sul-americana e o desempenho no Campeonato Brasileiro renderam 108 bolas na rede. Em 2011, o clube alcançou as semifinais do Paulistão, as quartas da Copa do Brasil, a 2ª fase da Copa Sul-americana e o 11º lugar no Nacional, anotando 95 tentos. Por fim, este ano foi superior também ao de 2010, quando os 99 gols daquela temporada aconteceram graças ao 11º lugar no estadual, às quartas de final da Copa do Brasil, às semifinais da Sul-americana e ao 10º lugar no Brasileiro.
Em 2013, os comandados de Gilson Kleina chegaram a 37 triunfos (nove no Campeonato Paulista, três na Libertadores, um na Copa do Brasil e 24 na Série B), 16 igualdades (oito no Paulistão, uma na Libertadores e sete na Série B) e 15 derrotas (três no Paulista, quatro na Libertadores, uma na Copa do Brasil e sete no Brasileiro), alcançando um aproveitamento de 62%. Como mandante, foram 26 vitórias, cinco empates e três derrotas, com 67 gols marcados e 18 sofridos. Já jogando fora de seus domínios, são somados 11 triunfos, 11 igualdades e 12 reveses, marcando 46 vezes e sofrendo gols em outras 45 oportunidades.
Os gols que mais vezes se repetiram foram os de pé direito dentro da área, com 37 bolas na rede (representando 33%), as cabeçadas foram precisas em 24 oportunidades (21%) e os chutes de pé esquerdo dentro da área foram letais 23 vezes (20%). Os outros gols foram 17 de pé direito fora da área (15%), sete de pênalti (6%), dois de falta (2%), um que o adversário fez contra (1%), um de pé esquerdo fora da área (1%) e um de tronco (1%). Foram 93 tentos dentro da área (82%) e 20 de fora (18%).       
O ano de 2013 iniciou-se com a classificação antecipada para as quartas de final do Campeonato Paulista, terminando a competição com 35 gols anotados em 20 jogos disputados. O time se classificou com uma rodada de antecedência também na Copa Libertadores da América, terminado sua participação nas oitavas de final. Defendendo o título, o Verdão parou novamente nas oitavas, só que agora na Copa do Brasil, com uma vitória e uma derrota. Em novembro, ao término da Série B, o Verdão confirmou o favoritismo e encerrou sua participação no certame com o maior número de vitórias (23), melhor ataque (67 marcados) e melhor defesa (26 sofridos). O título veio com duas rodadas de antecedência, diante do Boa Esporte (3 a 0), no Pacaembu, no dia 16, com gols de Felipe Menezes, Juninho e Leandro.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Serginho enaltece trabalho e já pensa no ano do centenário

Após a derrota para a Chapecoense, que marcou a despedida da Série B do Brasileirão, Serginho deixou claro que o que importa no momento é pensar em 2014.
“Fomos campeões. Agora é só descansar para o ano que vem. Foi um ano vitorioso e temos de comemorar muito. A Série B é difícil. Foram muitas viagens longas. Agora, temos de descansar bastante e pensar no ano que vem”, finalizou o camisa 20.
Durante o ano de 2013, Serginho participou de 21 jogos e marcou 5 gols. Na maioria dos embates, o meia veio do banco de reserva e foi decisivo nos momentos finais.
O Palmeiras fechou a Série B com 24 vitórias em 38 jogos, além de sete empates e sete derrotas, totalizando 79 pontos e o aproveitamento de 69,3%.
O ano de 2014 citado por Serginho representará não só o retorno do Verdão à primeira divisão, como o centenário do clube.

sábado, 30 de novembro de 2013

Na despedida da Série B, Pameiras perde para a Chapecoense

O Palmeiras se despediu da Série B na tarde deste sábado, ao enfrentar a Chapecoense, em Chapecó-SC, e sair derrotado pelo placar de 1 a 0. O técnico Gilson Kleina escalou diversos jogadores provenientes das categorias de base alviverde, além de promover a estreia do zagueiro Thiago Martins.
Fábio já foi testado logo no início do embate. Bruno Rangel disparou pelo meio e bateu forte da entrada da área. O camisa 45 palmeirense fez grande defesa. Algumas chances aconteciam esporadicamente para as duas equipes, mas nada que levasse muito perigo.
Aos 16 minutos, Serginho mandou uma bomba de falta para a defesa de Nivaldo. Quatro minutos após, depois de boa troca de passes, Felipe Menezes deixou Alan Kardec na cara do gol. O atacante chegou batendo de primeira para bela intervenção do arqueiro adversário.
Aos 28 minutos, Charles pegou o rebote de um escanteio e arriscou um chute. A bola acertou a zaga. Treze minutos depois, Fabinho encheu o pé de longe, mas à esquerda do gol de Fábio. Aos 43 minutos, após o jogador adversário fazer o cruzamento, a bola bateu na mão de Juninho e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Bruno Rangel abriu o placar. (Chapecoense 1x0 Palmeiras).
No início da segunda etapa, Eguren sentiu a coxa e foi substituído por Ananias. Ainda antes da marca dos 10 minutos, Potita limpou o zagueiro e bateu com grande perigo para o gol de Fábio, mas a bola passou à esquerda. Três minutos depois, Potita fez a mesmo lance e o resultado foi idêntico à primeira tentativa.
Aos 14 min, Juninho fez jogada pelo lado esquerdo e rolou para Serginho chapar a bola, que foi desviada para escanteio. Doze minutos depois, Serginho deixou Kardec na cara do gol. O atacante deixou o zagueiro no chão, mas chutou para fora.
A pressão palmeirense começou na marca dos 40 minutos, Serginho arriscou da meia-lua, mas sem direção. Na jogada seguinte, Ronny invadiu a área e finalizou em cima do goleiro. Dois minutos depois, Tiago Alves carimbou a trave após cruzamento. Nos acréscimos foi a vez de Ananias tentar e errar o alvo.
Com o resultado, o terminou o campeonato com 79 pontos, sete à frente da Chapecoense.