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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Mascotes

PERIQUITO
O periquito é o mascote oficial da Sociedade Esportiva Palmeiras. Adotado ainda em 1917 pelos torcedores do Palestra Italia, quando o uniforme totalmente verde começou a ser utilizado, o mascote também se origina no fato de que existiam muitas aves deste tipo nos bosques do Parque Antarctica. Os primeiros registros oficiais, no entanto, apareceram somente nos anos 40, logo após os incidentes que fizeram com que o Brasil entrasse na Segunda Guerra Mundial e o Palestra mudasse definitivamente o seu nome para Palmeiras. O periquito ganhou força entre os torcedores e os jornalistas esportivos, tornando-se o símbolo do clube mais vitorioso do Brasil.

PORCO
Desde a segunda metade da década de 80, a torcida também “abraçou” o porco como mascote. A origem do apelido remete à forma pejorativa pela qual os italianos eram chamados durante a Segunda Guerra Mundial – os rivais usavam o apelido como provocação. Após décadas sentindo-se ofendida com o apelido, a torcida adotou o mascote em 1986, nas fases finais do Campeonato Paulista: com gritos de "dá-lhe Porco!!" e "Porcoôôô..", acabando com a gozação de outros clubes. Alguns dias depois, para consagrar mudança, a Revista Placar estampou na capa o meia Jorginho Putinatti, símbolo daquela geração, segurando um porco no colo. Hoje em dia, o porco é o mascote mais lembrado nos gritos da torcida nas arquibancadas.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Palmeiras se prepara para o clássico contra o São Paulo




O elenco do Palmeiras voltou aos treinamentos na manhã deste sábado (01), no Bourbon Atibaia Resort, em Atibaia-SP, onde o Verdão ficou concentrado desde a noite da última quinta-feira (30) – horas depois de vencer o Penapolense por 1 a 0 no estádio do Pacaembu. Visando o clássico deste domingo (02) contra o São Paulo, também em casa, o técnico Gilson Kleina testou diferentes formações.
Antes disso, mesmo com o intenso calor do interior paulista, os atletas palestrinos fizeram um breve trabalho com o preparador físico Fabiano Xhá. A última atividade antes do duelo com o São Paulo durou cerca de duas horas.
Kleina reconheceu a importância deste confronto para a equipe verde e branca durante a entrevista coletiva que aconteceu após o triunfo sobre o Penapolense. O treinador alertou os seus comandados sobre a força do rival, mas também ressaltou a responsabilidade do Verdão por atuar em seus domínios.
“Não estamos gerando uma ansiedade para disputar um clássico. Estamos nos preparando para os jogos importantes e decisivos. Não criaremos um monstro maior do que ele é, mas dentro de casa temos de nos impor e fazer o nosso melhor. Esse grupo tem de construir o seu valor, e eu também quero. Mas temos de fazer de uma forma respeitosa e organizada. Sabemos que enfrentaremos uma equipe de muita qualidade”, resumiu.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Betão destaca postura defensiva do time e elogia Sena: 'Diferenciado!'

Contra o Uberlândia, o técnico Betão conquistou sua segunda vitória seguida no comando do Palmeiras/Meltex, num jogo disputado do início ao fim. A defesa palmeirense, no entanto, e o pivô Wesley Sena, treinado pelo comandante no time sub-17 do Verdão neste ano, foram determinantes para o resultado de 68 x 64.

Para Betão, o sistema defensivo da equipe anulou as principais ações do time adversário e fez o Uberlândia pontuar bem menos na partida.

“A defesa do nosso time foi constante. Nos dois tempos, Uberlândia fez 32 pontos e conseguimos, então, baixar o poderio ofensivo do adversário. Os jogadores entenderam que, se chegarmos ao fim do jogo em condições de vitória contra todos os times, será um jogo de xadrez, buscando o movimento certo, a atitude certa, para determinar quem ganha e quem perde”, afirmou.

O treinador palmeirense fez questão de falar sobre a importância de Wesley Sena no time, já que o jovem talento revelado pela base do clube foi muito bem contra Franca e Uberlândia.

“Fiz muita cobrança em cima do Wesley pela postura dele no sub-17, mas falei que ele deveria mudar de postura e entender que seria importante treinar com mais personalidade e ainda mais forte. Quando assumi o adulto, tive uma conversa séria com ele. É um garoto promissor, que tem vários times atrás, mas ele disse que o interesse é ficar no Palmeiras e isso é importante. Ele entendeu o que pode melhorar, mudou a cabeça, e foi essencial nos dois jogos, contra Franca e Uberlândia. É um jogador diferenciado no time e com pouca idade, então, ainda vai evoluir demais”, apontou.

O Palmeiras/Meltex volta a jogar pelo NBB 6 às 19h30 da próxima quinta-feira (12), contra o Universo/Goiânia, no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia.  

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Historia do Uniforme do Palmeiras

Uniformes

Evolução dos uniformes do Palestra ao Palmeiras
Muitos dizem que na primeira partida da vida do clube, quando o Palestra Itália venceu o Savóia de Votorantim por 2 a 0, conquistando a taça Savóia em 24 de janeiro de 1915, nossos jogadores teriam vestido camisas azuis. O fato, porém, não é verdadeiro. À época da fundação do Palestra Itália já se estabelecera que as cores seriam verde, branco e vermelho, em alusão à bandeira da Itália. Na partida inaugural, o Palestra Itália vestiu camisa verde com punhos e golas brancas. Do lado esquerdo do peito, as letras “P” e “I” apareciam bordadas em branco e sobrepostas uma na outra. Os calções brancos e meias verdes, com uma faixa branca e outra vermelha, compunham os trajes dos futebolistas palestrinos naqueles anos.
Primeiro Uniforme
1916
Em 1916, por conta da estreia do Palestra Itália no Campeonato Paulista, adotou-se um novo modelo de uniforme. As camisas permaneceram na cor verde, porém ganharam uma grande faixa central branca. Do lado esquerdo, o símbolo escolhido foi a Cruz de Savóia, que representava a Casa Real Italiana, em substituição as letras “P” e “I”. As golas e punhos permaneceram na cor branca, bem como o calção. As meias também não sofreram quaisquer alterações.


1917
Em 1917 houve nova mudança no escudo da camisa. A Cruz de Savóia dava lugar às letras “P” e “I”. Bordadas na cor verde, eram orladas por um triângulo em tom idêntico. As demais peças do vestuário dos atletas não sofreram quaisquer alterações.

1918
Em 1918, a camisa passou a ser verde, com os punhos e golas brancas. O distintivo foi mudado novamente. Seu formato passou a ser um círculo, orlado de vermelho. No centro, ao alto, um círculo menor, branco. Dentro dele o antigo triângulo, em verde, com as letras "P" e "I" entrecortando-se em branco.

Foi assim até 1942, quando, após a mudança de nome para Palestra de São Paulo, e depois para Palmeiras, desapareceu o vermelho, ficando apenas o verde e o branco, com a letra "P" no centro, indicando a inicial do nome do clube.
Réplica do uniforme usado no título Mundial de 1951

1954
Eventualmente, o Palestra Itália utilizou-se de outros modelos de uniforme que fogem dos padrões tradicionais estabelecidos como oficiais. Como exemplo, em 1929 e 1931, diante do Ferencvaros, da Hungria, e em 1954, diante do Corinthians, quando o time vestiu-se, aí sim, com camisas azuis.
 

1959
Em 1959 o distintivo da camisa do Palmeiras sofreu nova alteração. O tradicional “P” dava lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais.
1993
Em 1993, novas transformações, que marcaram o início da co-gestão com a Parmalat: a camisa verde, em tom mais claro que as anteriores, ganha faixas verticais brancas.
1997
No ano de 1997 as listras brancas deixam de existir no uniforme oficial, voltando a ser todo verde.

2000
Outro caso similar aconteceu em 2000, quando a equipe do Palmeiras utilizou um modelo de camisa com várias tonalidades da cor verde em degradê.

2006
Em 2002 e 2006 o Palmeiras utilizou também uma camisa comemorativa na cor prateada.

2007
A partir de 2007, uma camisa na cor verde-limão foi utilizada como a terceira camisa do Verdão.

2009
Em 2009, o Palmeiras passou a ter um novo terceiro uniforme, o azul. No peito, o escudo é o brasão oficial da família Real italiana, a Cruz de Savóia, o primeiro símbolo do clube em todos os tempos. Já a cor azul da camisa é uma homenagem à origem italiana do Palmeiras, antigo Palestra Itália.

2010
Em 2010, o Palmeiras continuou com o primeiro uniforme verde, seguido do verde-limão e a terceira camisa passou a ser listrada em tons de verde

2011
Em 2011, o Palmeiras manteve o primeiro uniforme no tom verde escuro, mas com o distintivo usado no ano de 1951. O segundo uniforme passou a ser branco com faixar na altura do peito que remetem às cores do Palmeiras. O terceiro uniforme foi uma homenagem ao time de 1993, com listras brancas verticais.

CURIOSIDADES HISTÓRICAS

Desempenho do time no Palestra Itália:
Partidas: 1570
Vitórias: 1063 (67,8%)
Empates: 318 (20,2%)
Vitórias adversárias: 189 (12%)
Gols marcados: 3695 (média de 2,3 por jogo)
Gols sofridos: 1485 (média de 0,94)

Principais títulos conquistados:
Copa Libertadores da América: 1999
Copa Mercosul: 1998
Torneio Rio-São Paulo: 1933
Campeonato Paulista: 1920, 1926, 1933, 1936, 1976 e 2008
Campeonato Paulista Extra: 1926 e 1938

Quem mais jogou:
Marcos (1996 a 2011) - 211 partidas

Quem mais fez gols:
Heitor (1916 a 1931) - 173 gols em 172 partidas

Recorde mundial de invencibilidade:
68 jogos entre 1986 a 1990

PARTIDAS HISTÓRICAS


Primeiro jogo no Parque Antarctica:
Palestra Itália 5 x 1 Internacional
21 de abril de 1917
Árbitro: Nestor Pedroso de Carvalho
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Severino, Martinelli.
Gols: Caetano e Heitor (4).

Primeiro jogo como proprietário:
Palestra Itália 7 x 0 Mackenzie
16 de maio de 1920
Árbitro: Manuel Domingues Corrêa
Palestra Itália: Primo, Bianco, Grimaldi, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Imparato II.
Gols: Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.

Maior Goleada:
Palestra Itália 11 x 0 Internacional
8 de agosto de 1920
Árbitro: Odilon Penteado do Amaral
Palestra Itália: Flosi, Bianco, Pedretti, Bertolini, Picagli, Fabbi, Caetano, Ministro, Heitor, Ernesto Imparato, Martinelli.
Gols: Ministro (2), Imparato, Caetano, Martinelli e Heitor Marcelino (6 - recorde)

Primeiro jogo noturno:
Palestra Itália 3 x 3 Juventus
24 de maio de 1930
Árbitro: Thomaz Cicarelli
Palestra Itália: Nascimento, Loschiavo, Nigro, Gino, Goliardo, Serafini, Ministrinho, Carrone, Heitor, Lara, Osses. - Técnico: Eugenio Medgyesy "Marinetti"
Gols: Lara, Carrrone e Heitor

Inauguração Oficial do Estádio Palestra Itália:
Palestra Itália 6 x 0 Bangu
13 de agosto de 1933
Árbitro: Haroldo Dias da Mota
Palestra Itália: Nascimento, Carnera, Junqueira, Tunga, Dula (Zico), Tuffy, Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara, Armandinho - Técnico: Humberto Cabelli
Gols: Gabardo, Avelino, primeiro tempo; Avelino, Romeu Pellicciari, Gabardo, Romeu Pellicciari, segundo tempo.

Último Jogo com alambrados (fecha para reformas):
Palmeiras 7 x 0 Internacional de Limeira
21 de abril de 1962
Árbitro: João Etzel
Palmeiras: Rosan, Jorje, Sebastião, Mané, Flávio (Giovani), Jurandir, Gildo, Américo, Zeola (Goiano), Ademir da Guia, Américo II.
Gols: Américo, primeiro tempo; Américo (2), Gildo (3), Giovani.

Primeiro jogo no Jardim Suspenso (pós-reformas):
Palmeiras 2 x 0 Esportiva de Guaratinguetá
7 de setembro de 1964
Árbitro: Teodoro Niti
Público: 31.899 pagantes
Palmeiras: Valdir, Caetano, Djalma Dias, Valdemar Carabina, Ferrari, Dudu, Tupãzinho, Gildo, Ademar, Picolé, Rinaldo.
Gols: Ademar, Rinaldo, primeiro tempo.

Recorde de Público:
Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba
18 de agosto de 1976 - a partida decidiu o Campeonato Paulista
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Público: 40.283 pagantes
Palmeiras: Leão, Valdir, Samuel, Arouca, Ricardo, Pires, Ademir da Guia, Edu, Jorge Mendonça, Toninho, Nei.
Gol: Jorge Mendonça, primeiro tempo.

Milésima Vitória:
Palmeiras 2 x 0 Grêmio
6 de outubro de 2007
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Público: 22.667 pagantes
Renda: R$ 428.170,00
Palmeiras: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, David, Dininho (Gustavo) e Valmir; Wendel, Makelele, Valdívia e Caio; Luiz Henrique (Deyvid) e Rodrigão (William) - Técnico: Caio Júnior
Gols: Caio e Rodrigão, 12min e 22min do primeiro tempo

Jogo de Despedida (fecha para reformas):
Palmeiras 0 x 2 Boca Juniors
9 de julho de 2010
Árbitro: Cléber Wellington Abade
Público: 17.786 pagantes
Renda: R$ 1.214.512,00
Palmeiras: Bruno (Deola); Vitor, Maurício Ramos (Léo), Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Márcio Araújo (Vinícius), Cleiton Xavier e Lincoln (Marcos Assunção); Ewerthon (Tadeu) e Kleber – Técnico: Flávio Murtosa
Gols: Boca Juniors: Viatri e Muñoz, 19min e 37min do primeiro tempo

Estádio do Palmeiras

Estádio Palestra Itália

A história do estádio Palestra Itália remonta à virada do século 19 para o século 20 e envolve uma das mais tradicionais empresas brasileiras da época, a Companhia Antarctica Paulista. Pensando no lazer de seus funcionários, a empresa criou o Parque da Antarctica, um espaço de 300 mil metros quadrados que abrangia uma vasta área verde, com lago, parque infantil, restaurantes, choperia, local para bailes, reuniões e áreas para a prática esportiva (incluindo pistas de atletismo, quadra de tênis e um dos primeiros campos de futebol da cidade). Em pouco tempo, o parque passou a ser uma referência não só para a prática do futebol, mas também para diversas atividades ao ar livre, como corridas de automóveis, lutas de boxe, etc.

Com a crescente paixão pelo futebol, esporte que já tinha adeptos em grande número não só em São Paulo, mas também no Brasil, o espaço passou a ser muito requisitado para esta prática esportiva. A empresa, então, passou a alugar o campo de futebol lá existente para clubes nos primeiros anos do século 20. O Germânia, clube de origem alemã, passou então a ser o mandante do campo.
Exatamente no dia 3 de maio de 1902, o Mackenzie College venceu o Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) no Parque Antarctica, por 2 a 1, dando início ao primeiro campeonato oficial de futebol do Brasil, o Paulista. Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Germânia diminui suas atividades sociais e repassou seu contrato de locação para o América F.C. (já extinto), clube este que foi fundado por Belfort Duarte. Por sua vez, com dificuldades econômicas, o América passou a sublocar o espaço para outras equipes. Foi assim que, exatamente no ano de 1917, o Palestra Itália passou a mandar seus jogos no Parque Antarctica. O contrato de então previa que o América utilizasse a estrutura nas terças, quintas, sábados e domingos, enquanto o Palestra Itália usaria o local nos mesmos dias, porém na parte da tarde, para treinos e partidas oficiais.
Em 1920, contando com o apoio da Companhia Matarazzo, o Palestra Itália efetuou a compra do campo de futebol e de grande parte do terreno do Parque Antarctica pelo valor total de 500 contos de réis, uma verdadeira fortuna à época. As condições de pagamento também não eram muito favoráveis: metade a vista, outra metade em duas prestações anuais de 125 contos de réis. Era uma aposta ousada, mas que foi aceita de pronto pelo presidente Menotti Falchi. Exatamente no dia 27 de abril de 1920, o contrato entre as partes foi firmado.
Na escritura de compra, as condições de favorecimento aos empregados e ao comércio dos produtos Antarctica eram explícitas. A exclusividade duraria 99 anos: desde a fundação do Parque, 1904, até 2003, só produtos daquela fábrica poderiam ser vendidos. Na primeira partida como legítimo proprietário do estádio, no dia 16 de maio de 1920, o Palestra Itália aplicou uma sonora goleada sobre o Mackenzie, por 7 a 0, gols de Caetano (3), Heitor (2), Fabbi e Imparato.
O Palestra Itália conseguiu, com dificuldades, pagar as duas primeiras parcelas do pagamento, porém não conseguiu arcar com a última delas. A solução foi vender uma parte do terreno para o conde Francisco Matarazzo, que pagou a soma de 187 contos de réis. Aos poucos, o clube passou a investir em grandes reformas no local, incluindo a construção da arquibancada geral, ainda de madeira, e da tribuna social (reservada aos associados do clube). Em 13 de agosto de 1933, o Palestra Itália vencia o Bangu, por 6 a 0, pelo Torneio Rio-São Paulo, marcando a inauguração do “Stadium Palestra Itália”.
Já com arquibancadas de concreto, tratava-se do maior, mais moderno e imponente estádio do país na época. Neste mesmo período, a sede social do clube foi transferida do centro da cidade para o entorno do estádio. No final da década de 1950, foi iniciada uma nova e profunda reforma, onde a arquibancada foi totalmente reconstruída e passou a ter mais do que o dobro da capacidade anterior. O campo foi suspenso – daí surge o nome de “Jardim Suspenso” – e foram construídos vestiários no sub-solo. A reinauguração aconteceu no dia 7 de setembro de 1964, com o jogo Palmeiras x Guaratinguetá, pelo Campeonato Paulista.
A partir da década de 1990, o Palmeiras fez diversas obras de melhorias, para aumentar o conforto dos torcedores e começar a formalizar, aos poucos, o grande sonho de gerações de palestrinos e palmeirenses: a construção de uma nova Arena, que será em breve um dos estádios mais modernos das Américas. No velho, e sempre novo, Palestra Itália foram decididos Campeonatos Paulistas, Brasileiro de Seleções, Mercosul e a Libertadores de 1999. Foi no local também que a seleção brasileira exibiu-se pela primeira vez na cidade de São Paulo e obteve sua primeira conquista da Copa Rocca, em cima da Argentina.
Além disso, as velhas chaminés que ainda existem no outro lado da Avenida Francisco Matarazzo já presenciaram outros feitos memoráveis, como o Palestra vencer o Corinthians por 8x0 e o Palmeiras golear o Boca Juniors por 6x1, entre tantos outros. Boca Juniors, inclusive, que foi convidado a participar do jogo de despedida do antigo estádio Palestra Itália, no dia 9 de julho de 2010. Após esse jogo, o estádio foi fechado para o início das obras do Allianz Parque. 

Hino do Palmeiras

Hino

Letra e música de Antônio Sergi
Para ouvir o Hino do Verdão,
Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda
E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão
Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra (2x)
Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra